“Broken Forests” conta a história do antes e depois de um incêndio mortal em Pedrógão Grande. Analisa a relação com a terra que parece ter começado a atuar de forma perigosa e imprevisível. Este trabalho é uma resposta ao trauma que advém de viver na paisagem pós-apocalítica do antropoceno. Expressa preocupação, amor, medo por um lugar que foi modificado pelas plantações de eucalitpo.
As obras foram fundidas a partir da primeira colheita de cortiça da Quercus Suber (sobreiro). O Quercus Suber, ao contrário do eucalipto introduzido, é nativo de Portugal e é uma das árvores mais resistentes ao fogo graças à sua casca. O metal derretido quente põe à prova, mais uma vez, a cortiça.
Os trabalhos aqui apresentados são a continuação de um projeto de graduação na Academia de Artes da Estónia.